Montanha acima

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Por Diego Toscano

Cansado de correr no asfalto ou dentro de uma academia? Que tal subir uma montanha? Essa modalidade do atletismo exige muita resistência do atleta, afinal o percurso das competições é sempre de barrancos ou estradas não pavimentadas. Se você já se sente bem em corridas de 10 km no asfalto, está na hora de tentar algo novo. Não fujam para as colinas, subam para as montanhas!

Mas antes, vamos treinar. Comece devagar. Não queria, no primeiro dia, subir o Everest. Continue seu ritmo de treino e arrisque umas subidas em chão pavimentado (Subir as ladeiras de Olinda, quem sabe). Outra opção é iniciar corridas em chão batido, de terra, ou em areia fofa.

Morar em um grande centro atrapalha? Diversifique. Durante seu treino na rua, suba em bancos e escadarias, pule de tocos, faça zigue-zague em cones… Divirta-se na instabilidade que esse novo exercício vai mostrar, porque em corridas de montanha o ritmo será assim, inconstante. Nos finais de semana, procure lugares mais afastados e que se assemelhem ao percurso que você irá encontrar na prova.

Não deixe o ego te atrapalhar. Acabe com essa bobagem de que “atleta deve correr durante todo o percurso”. Se for preciso, caminhe. Na montanha são muitas subidas e tentar vencê-las a qualquer custo vai demandar um esforço energético muito alto. Fatalmente, você não conseguirá terminar a competição. Caminhe forte quando não aguentar ou for arriscado correr.

Chegando ao topo, vamos descer. O cuidado nas descidas é fundamental, pois pisar em falso pode causar facilmente uma torção. Encarar o trajeto de volta não tem mistério nem segredo: exige muito treino. Um trabalho de fortalecimento muscular, principalmente em joelho e quadríceps, é muito indicado. Com o tempo, você vai descer trilhas em boa velocidade e segurança, e isso refletirá na sua colocação final.

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