Overtraining: o mal do excesso

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Por Diego Toscano

Tudo em excesso faz mal, já diz o ditado. Overtraining é uma sobrecarga de treinamento, quando o volume e a intensidade dos exercícios são maiores do que a capacidade de recuperação do organismo. As causas são variadas, vão de colocar peso excessivo nas máquinas e não dar intervalo suficiente entre as séries até dietas inadequadas e estresse.

As consequências desse excesso podem se manifestar em ordem muscular (pequenas lesões, impedimento do crescimento do músculo), psicológica (ansiedade, depressão, agressividade) e imunológica (pequenos resfriados, disfunções hormonais). Para tratar, a regra é simples: corte os treinos e descanse. Reeducação alimentar e readequação nos treinamentos também são fundamentais.

TREINO FORTE: Você é capaz de aquecer, treinar e voltar.
OVERTRAINING: Você não é capaz de concluir um treinamento forte. Na maioria das vezes, o atleta nem consegue começar a parte principal do treino, poi o corpo já está no limite.

“Além dos problemas nos treinos, vai interferir também em vários pontos que afetam a qualidade de vida.  Como forma de prevenir, o atleta precisa conhecer cada vez mais seu corpo, identificando sensações como preguiça, cansaço e exaustão, para saber avaliar melhor o seu rendimento no treino”, disse Manuel Lago, preparador físico.

OVERTRAINING PLANEJADO
Em alguns casos específicos e com acompanhamento profissional, o excesso de treinamento é proposital. Fundamentado na sobrecarga progressiva, um atleta entra deliberadamente em overtraining para uma supercompensação, durante uma fase de regeneração. Isso porque as reservas energéticas usadas no processo de contração muscular são repostas apenas no período de descanso. Conhecida como micro-ciclos de choque, a técnica era muito usada pelos soviéticos.

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