Hidratação

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Por Diego Toscano

Hidratar-se é fundamental para todo ser vivo, seja ele desportista ou não. Mas, quando se trata de corridas, essa importância dobra. Estudos afirmam que uma perda de líquido de apenas 3% já prejudica o rendimento de um atleta.

Entretanto, beber apenas durante a corrida também não resolve. A hidratação tem que ser um hábito de vida. O organismo necessita dos líquidos para a regulagem térmica do corpo, além de lubrificação de tendões e ligamentos. É de suma importância também para carregar os componentes do sangue aos órgãos vitais e músculos.

Repositores energéticos: ou o que nem a água resolve

Em corridas de longa distância, além da perda de líquidos, o organismo também perde vários componentes do sangue, essenciais ao bom funcionamento, como o sódio, zinco, potássio, magnésio e cálcio. A água, sozinha, não tem as propriedades necessárias para reposição, por isso se faz necessário o uso de isotônicos (Gatorades e similares), para evitar ou adiar a desidratação corporal.

Em casos assim, o organismo passa a levar menos oxigênio e energia para os músculos, causando a queda de rendimento e a ocorrência, por exemplo, das famosas câimbras. É indicado ao atleta ingerir 350 ml de bebida isotônica antes, cerca de 200 ml a cada 20 ou 30 minutos de corrida e cerca de 400 ml após a competição.

Uma ferramenta simples e eficaz no processo de idenficação da hidratação do corpo: Antes e depois que você sair para correr, verifique seu peso. Se a variação entre os dois pesos for superior a 5%, você está severamente desidratado. Comece imediatamente o processo de hidratação, com isotônicos e água. Caso a diferença seja inferior, continue com a hidratação, mas siga a sua rotina.

“Cuide de seu corpo: você mora nele.” – Abílio Diniz

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