Atividade física na terceira idade evita perda de memória

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Por Álvaro Feitosa

O comprometimento sucessivo da memória é um inconveniente do avanço da idade. A massa cinzenta do cérebro, responsável pelo armazenamento de infomações e pela persepção dos sentidos, e a massa branca, que faz a ligação entre as regiões cerebrais, pelas emoções e tomadas de decisões, se reduz com o envelhecimento, diminuindo a eficiência da memória. Para reduzir esse problema, muitos idosos recorrem a atividades intelectuais – como os jogos de memória e a palavra cruzada. Mas, segundo uma pesquisa da Universidade de Edimburgo, na Escócia, o segredo está mesmo na prática de exercícios físicos.

A pesquisa, publicada pela revista especializada Neurology, concluiu que os idosos que exercitam o corpo possuem volume de massa branca e cinzenta maiores que a média, e estão menos vulneráveis a lesões cerebrais que causam a perda de memória. Já em relação chamados passatempos, não foi detectada qualquer diferença entre praticantes e não-praticantes.

Para chegar a esse resultado, os estudiosos monitoraram, ao longo de três anos, um universo de 691 pessoas com 70 anos no momento do início do programa. Periodicamente, esses idosos eram submetidos a questionários sobre estilo de vida e nível de atividade física, além de passarem por exames de imagem no cérebro.

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