As chances brazucas

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Por Diego Toscano

Após a decepção dos jogos olímpicos de Londres, onde os brasileiros passaram sem medalhas no esporte, o Brasil volta a uma grande competição de atletismo, o mundial de Moscou. “Não temos meta de medalhas. Nossa expectativa interna é colocar o maior número possível de atletas nas finais. Só assim conseguiremos preparar uma equipe de alto nível para os Jogos Olímpicos de 2016”, explicou Antônio Carlos Gomes, diretor de alto rendimento da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt).

Os destaques são poucos, mas sólidos. A sempre gerada expectativa na atleta que, hoje, é o carro chefe da delegação: Fabiana Murer. Que novamente decepcionou em Olimpíadas. Depois do “sumiço” das varas em Pequim 2008, Murer nem sequer se classificou para as finais do salto com vara, no ano passado. A paulista se apoia no grande resultado conquistado em Daegu 2011, na Coreia do Sul. Campeã na modalidade, ela foi a primeira a conquistar uma medalha de ouro para o país em mundiais.

Outro que pode aparecer é o campeão mundial do salto em distância em pista coberta. Marcus Vinicius da Silva, o Duda, conseguiu o melhor salto da carreira na temporada. A marca de 8,31 metros, conquistada no campeonato brasileiro, é a quinta melhor da modalidade no ano. No decatlo, Carlos Eduardo Chinin, terceiro no ranking mundial e atual recordista sul-americano, também tem chances.

A pernambucana Keila Costa também aparece como postulante a medalhas, pois possui a quarta melhor marca da temporada, com 14m58, no salto triplo. O Brasil é o melhor país sul-americano em número de medalhas na história da competição, e precisa manter a hegemonia, se quiser buscar espaços internacionais. Os próximos jogos olímpicos serão em terras tupiniquins, os jogos do Rio em 2016, e passar em branco, como nas últimas Olimpíadas, não será tão aceitável.

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