Por Diego Toscano
Uma pesquisa, realizada pelos cientistas da universidade de Princeton, Estados Unidos, foi clara: o cérebro de pessoas que correm sozinhas não se beneficia tanto quanto as que fazem atividade em grupo. E os motivos que fundamentam essa pesquisa são variados e totalmente pessoais.
Algumas pessoas alegam mais segurança, afinal correr em grupo é ser menos visado. Outros, mais emotivos, declaram que correr acompanhado os faz conseguir atingir os objetivos predeterminados, porque vai ter sempre alguém puxando aquele último gás de você. A troca criativa de ideias e a expansão do círculo social também são muito comentadas, como se estivessem tratando do corpo e alimentando a alma, ao mesmo tempo.
Para você, que começou a correr recentemente, procure um grupo! Não existem regras de convivência predeterminadas e você não será deixado de lado só porque não consegue a quilometragem que eles conseguem. Na verdade, ainda existe um código de conduta que vale para todos: Não se isole no seu mp3, deixe o cachorro em casa, tenha pela menos uma história para contar e nunca esqueça, mais tarde, de quem ficou para trás. Afinal, esse retardatário um dia foi você, e ninguém lhe abandonou, certo?
A motivação de correr em grupo também te faz escutar conselhos e, principalmente, conhecer seus limites. Se o seu amigo consegue fazer 10 km e você não, irás perceber que, mesmo tentando, você não o acompanhará. Realize seus treinos com cautela, respeitando seu organismo e siga suas orientações individuais. Deixe seu amigo ir até o limite, fique no seu e almeje o dele.
“Independentemente da maneira com que os treinos serão realizados, é sempre importante observar o que faz mais sentido e proporciona um bem-estar maior para cada um, pois somente assim será possível a corrida ser benéfica para si próprio”.
(Cynthia Boscovich – Psicóloga, atua em consultório particular, na capital de São Paulo)
