Por Diego Toscano
Chegamos à metade da prova. Olhando para o relógio, estou três minutos atrás da minha meta e, para superar o recorde pessoal, devo apressar o passo. Mas, caso o ritmo aumente, corro o risco de não terminar a prova. O que fazer? A duvida persiste até os últimos quilômetros. Decidi por correr os últimos 2 km em carga máxima. Vejo a linha de chegada há apenas 500m e o tempo está do jeito que eu quero… Mas o meu corpo não aguenta e eu desabo, extenuado. Acabou a corrida para mim.
O erro não está na somente na minha decisão no calor da corrida. Em algum momento da vida, fiz o tempo que desejei repetir, logo tenho plenas condições de superá-lo. Pernas fortes e coração saudável fazem a diferença na hora de correr, contudo o fôlego faz toda a diferença. Quando a respiração fica ofegante, é sinal que o músculo está demandando mais esforço. O Corre10 selecionou algumas dicas para aprimorar o desempenho da corrida, apenas melhorando o ato de respirar:
– Corra e caminhe: Intercale suas séries. A variação do esforço vai fazer o corpo se adaptar com o tempo de recuperação do fôlego e a intensidade da sua corrida. Com o passar dos dias, diminua a caminhada e aumente a corrida.
– Respire certo: Controle a entrada e saída de ar no organismo. Quanto mais ofegante o atleta está, mais manual fica a sua respiração. Como exercício, use como norte a regra dos passos, inspirando a cada três e expirando a cada três.
– Cuide dos pulmões: Dos quatro vícios que prejudicam o trabalho do órgão, o cigarro é o mais difícil. Ele prejudica a função dos alvéolos pulmonares de absorver oxigênio, sendo o maior rival do fôlego. Ainda que menores, respirar exclusivamente pela boca, não tratar alergias respiratórias e manter o nariz constantemente obstruído devem ser tratados com o mesmo empenho do fumo, a fim de obterem-se melhores resultados.
