Corrida embaixo d’água

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Por Diego Toscano

Não, essa matéria não está falando de correr embaixo de muita chuva, mas dentro de uma piscina. Deep Runing, ou corrida na água, simula um treino no asfalto. Mas, com um detalhe: é praticamente impossível se machucar, pois nessa modalidade aquática não há impacto com o solo. Surgiu há cerca de 30 anos, nos Estados Unidos, e tinha a função de recuperar os soldados feridos em batalha. Hoje, não só é usada para reabilitação, mas também para melhorar o desempenho em terra firme.

BENEFÍCIOS:
Aumenta: a força e resistência muscular, a flexibilidade em geral, a força muscular e o condicionamento aeróbico;
Melhora: a resistência cardiovascular, a postura e o desempenho de corredores em solo.

A água oferece 12x mais resistência que o ar. Isso ajuda, além de fortalecer os principais músculos e articulações da corrida, a gerar também uma boa queima de calorias. Em uma aula de 45 minutos, 420 calorias vão embora. A Deep Runing é uma excelente opção para manter um padrão intenso de treinos. É só usar a modalidade em dias alternados, com treinos em solo. Assim, diminui-se o risco de lesão, afinal as pernas não irão sentir tanta pressão em metade das atividades da semana.

Não há pesquisas concisas que provem que corredores lesionados se recuperam mais rapidamente com a corrida aquática. Entretanto, o dia-a-dia prova que há efeitos benéficos para o organismo. Saímos do repouso total e ficamos em relativo descanso, com corpo em marcha lenta, ou seja, descansando a área lesionada, mas não inativo. Em alguns casos, o lesionado volta a treinar para competições com a mesma qualidade de antes, apenas por ter continuado a mexer-se na água.

Lembrando que, tanto para a corrida em terra firme quanto para a aquática, procurar um médico antes de começar a prática é fundamental. 

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