Adoçante: o engana paladar

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Por Diego Toscano

Segundo um estudo realizado pela Universidade de Medicina de Yale, nos Estados Unidos, a ingestão de adoçantes pode ter o efeito contrário ao que nós imaginamos ao tomar. Ou seja, pode aumentar (ou invés de substituir) a vontade de comer doces. Isso acontece porque o produto engana o nosso paladar, mas não o cérebro.

Os alimentos ricos em açúcar dão uma sensação de prazer a quem o ingere, pois liberam uma substância para o corpo, a chamada dopamina. Ela, por sua vez, está envolvida no controle de movimentos, aprendizado, humor, emoções, cognição, sono e memória, além de ser precursora natural da adrenalina.

Os cientistas chegaram à conclusão de que dietas com adoçantes muito restritivas, são mais propícias a darem errado, justamente pelo fato da falta do açúcar ser muito sentida, e tendo que ser compensada a qualquer custo, com alimentos mais calóricos. É como se o “excesso da falta” fizesse o cérebro forçar a pessoa a consumir um alimento que lhe dê prazer, que sacie o seu desejo.

O ideal, segundo a pesquisa, é que, ao invés de eliminar o açúcar das suas rotinas, as pessoas diminuam a sua dosagem, consumindo-o em pequenas quantidades. Dessa forma é possível “enganar” o cérebro e não estragar a sua dieta.

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