Remédio? Que nada, vamos correr!

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Por Diego Toscano

Claro que o título dessa matéria é uma brincadeira. Remédios são importantes e devem ser tomados por todos aqueles que necessitam de cuidados medicamentosos. Mas, um estudo comprova que, em alguns casos, o exercício físico é tão eficaz no tratamento de doenças quanto as intervenções médicas.

Em pesquisa feita pela inglesa London School of Economics e as universidades de Harvard e Stanford, nos Estados Unidos, foi feita uma comparação com os resultados de vários estudos, visando comparar a eficácia dos exercícios e dos medicamentos para reabilitar pessoas com doenças cardíacas, histórico de acidente vascular cerebral (AVC), pré-diabetes e insuficiência cardíaca.

Foram analisados 305 ensaios clínicos, envolvendo mais de 300 mil pessoas. A conclusão que se chegou é que, segundo os pesquisadores, não há diferenças estatisticamente notáveis entre um tipo de tratamento e outro. Ou seja, não há como comprovar cientificamente que qualquer um dos dois se sobreponha ao outro, sendo mais benéfico ao organismo. Depende da doença.

Enquanto os exercícios físicos ajudam mais as pessoas que tenham tido um AVC, os fármacos são melhores para tratar a insuficiência cardíaca. O grupo defendeu, depois desses resultados, que os exercícios sejam considerados como alternativas viáveis de uso, ou que acompanhem os remédios. A inatividade física ocupa o quarto lugar no ranking de risco de mortes no mundo. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que 3,2 milhões de pessoas morrem anualmente por não se exercitar.

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