Treinar com música

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Por Diego Toscano

É prática cada vez mais comum, seja em treinos ou corridas, os atletas estarem usando fones de ouvido. Ouvir música pode facilitar a corrida e tornar o exercício mais satisfatório. Mas, pode tirar o foco de aspectos importantes, como a respiração e o ambiente externo. Entre prós e contras, boas canções sempre animam as pessoas e devem ser usadas com atenção.

Correr ouvindo aquela banda que você gosta pode reduzir em até 10% a intensidade do exercício. Esse estímulo externo bloqueia alguns estímulos internos, como o da fadiga, enviados por músculos e órgãos ao cérebro. Quando essa mensagem é bloqueada, o atleta tem a sensação de estar menos cansado, e que pode correr por mais tempo. Os sons do MP3 também vão atuar no emocional, trazendo sentimentos de felicidade e entusiasmo, reduzindo os espectros negativos, como tensão e cansaço. A música tem efeito motivacional, buscando distanciar o exercício físico do tédio.

Entretanto, há algumas ressalvas ao uso de canções em corridas. Devem-se evitar os sons, em alta escala, que retirem do corredor a noção externa da competição. Ou seja, uma música alta pode fazer o competidor não ouvir instruções da organização ou até de automóveis nas ruas. O risco para quem não está ligado no que acontece ao seu redor, principalmente em competições, é grave e pode causar acidentes. Além dos sons externos, o atleta pode ficar sem “ouvir” o próprio corpo, como a respiração e o impacto das passadas, que são informações importantes.

As músicas devem ser aliadas do corredor para alívio de tensão. A partir do momento que elas começam a atrapalhar o rendimento, devem ser diminuídas ou retiradas do dia-a-dia. Quem sempre ouve música em exercícios corre o risco de não conseguir mais desempenhar suas atividades sem ela, esquecendo a real motivação para correr ou malhar: sentir-se bem.

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